quarta-feira, 20 de setembro de 2017

A-4 E Skyhawk - Italeri- 1/72

A-4 E Skyhawk - UsNavy

















Histórico:

O McDonnell Douglas A-4 Skyhawk é um avião de ataque naval especialmente desenvolvido para operar a partir de porta-aviões da Marinha dos EUA, pequeno, econômico, eficiente e versátil, tornou-se um ícone da aviação militar em todo mundo.

Em janeiro de 1952, a equipe de Edward Henry Heinemann (mais conhecido como Ed Heinemann) projetista-chefe da Douglas Aircraft Company (mais tarde McDonnell Douglas) apresentou um projeto para a Marinha Americana em resposta a uma requisição daquela força, que necessitava de uma aeronave de ataque com capacidade nuclear, baseada em porta-aviões, com raio de ação de 555 km, capaz de transportar 908 kg de armamento e atingir velocidades de 805 km/h, pesando até 13.600 kg e que não deveria custar mais de US$1.000.000,00 (um milhão de dólares) por unidade.





As primeiras unidades começaram a ser entregas para a Marinha Americana em meados de 1956 e entraram em serviço ativo em outubro do mesmo ano. A produção foi mantida até fevereiro de 1979, totalizando 2.960 exemplares construídos em pelo menos 20 versões diferentes.A último versão produzida nova para os norte-americanos foi a A-4M, uma aeronave bastante sofisticada, usada principalmente pelos esquadrões do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e o último modelo a sair da linha de montagem foi o A-4KU, uma série especial de 30 aeronaves (mais 6 bipostos TA-4KU) fornecidos para o Kuwait mas que atualmente servem à Marinha do Brasil.


No decorrer de sua carreira, o Skyhawk perdeu a função de ataque nuclear mas ganhou a capacidade para operar em qualquer tempo, sendo que a principal modificação visível foi uma espécie de "corcunda" ou "corcova", introduzida, a partir do modelo A-4F, na parte superior da fuselagem, para receber aviônicos. Os aviões assim fabricados (e os modelos mais antigos que também ganharam a "corcova") ficaram conhecidos como camel (camelo). Mas o A-4 possuía outros apelidos, como bantam (o equivalente em inglês ao peso galo do boxe) e scooter (patinete) uma alusão à grande altura do trem de pouso. Devido ao apelido bantam, alguns pilotos se referiam (referem) ao Skyhawk como galinho-de-briga ou bombardeiro peso galo. Interessante lembrar que o nome Skyhawk significa gavião do céu.

A serviço dos EUA, os Skyhawks continuaram voando na função Agressor para o fuzileiros e para a marinha até o final do século XX. Esta última também operou o aparelho na equipe acrobática Blue Angels e o modelo TA-4J operou nos esquadrões de treinamento avançado até 1999, quando foram substituídos por T-45A Goshawk.





A grande versatilidade do Skyhawk fez dele uma ótima opção para diversas forças aéreas ao redor do mundo, razão pela qual o avião ainda continua em plena atividade no início do século XXI. 2.960 aeronaves foram produzidas.

Pela Força Aérea e Marinha Argentinas, o A-4 teve destacado papel na Guerra das Malvinas. Aeronaves A-4P e A-4Q (A-4B) e A-4C conduziram diversas missões de ataque durante o conflito do Atlântico Sul, geralmente carregando bombas e realizando ataques anti-navio. As aeronaves da Força Aérea Argentina receberam faixas amarelas e posteriormente azul turquesa como forma de identificá-las como "amigas" perante as baterias de artilharia anti-aérea argentina estacionadas nas ilhas Malvinas durante o conflito.

A Argentina, junto com Israel, foi um dos maiores operadores do Skyhawk. Desde 1998, uma versão modernizada conhecida como A-4AR Fightinghawk está operando pela Força Aérea Argentina. Esta versão está equipada com o radar ARG-1, uma versão do AN/APG-66 do F-16. 36 unidades estão operacionais.


O A-4 foi empregado em muitos conflitos pelo mundo, notoriamente na Guerra do Vietnam, operado pela UsNavy e pelo USMC onde efetuou centenas de surtidas de ataque, a posições inimigas e no apoio aéreo aproximado a tropas.







A-4 do USMC em ação.



Também foi largamente utilizado por Israel em suas guerras e pela Argentina no conflito do Atlântico Sul e pelo Kwait na guerra do Golfo I.





Armamento disponível para o A-4 nos anos 60/70, á partir do meio dos anos 70 ele adiquiriu a capacidade de empregar armamentos inteligentes, como misseis teleguiados ar-ar e ar-solo, alem de bombas inteligentes.

Armamento:

2 canhões Colt Mk 12 de 20 mm

Foguetes LAU-10 e ou Zuni

Misseis:

ar-ar:
 4× AIM-9 Sidewinder

ar-solo:
2× AGM-12 Bullpup
2× AGM-45 Shrike
2× AGM-62 Walleye
2× AGM-65 Maverick

Bombas da familia MK-80, bombas do tipo cluster de sub-munições, cargas de Napalm e algumas versões bombas nucleares B43, 57 e 61.


O Kit:

O kit utilizado neste trabalho é na escala 1/72 da marca italiana Italeri, que oferece as opções para as versões E ou F, em baixo relevo em sua maioria, porém alguns detalhes são em alto relevo, com folha de decais para duas versões. Um kit já meio antigo, porém bom na minha opinião.











Montagem:

O trabalho apresentado aqui será de um elemento da versão E do esquadrão VA-45 Black Birds da marinha dos EUA, que serviu na guerra do Vietnam á bordo do USS Intrepid CV-11.










Lastro no nariz para evitar que empine, uso chumbo de pesca e no caso cola de silicone:




Para construir a versão escolhida, é necessário cortar uma peça do leme e colar essa:













Já tomando forma com a silueta conhecida:




Aplicação de massa Putty:








Pós Lixa:



Local para fixação do tanque ventral sem furação:




Usei a mini retifica manual:








Resultado:






Mascarar o canopye :






Pré-Shading:




Observação: Ficou traços grossos, não consegui fazer fino na ocasião devido a limitação do equipamento de ar, o ideal é fazer traços finos, porém consegui reverter o efeito grosso com a pintura depois, nas fotos o preto ficou forte, mas ao vivo estava mais ameno.














Pintura:  Seguindo o esquema das instruções da caixa que é o padrão da Usnavy na época que a aeronave operou:




Pintura inferior em branco e detalhe do leme e derivas, utilizei o branco H-1 da Gunze acrilica:








Máscaras para receber a cor superior, cinza  Humbrol-29 




Aplicada a primeira demão, observar como o pré já amenizou bastante.




Segunda demão do cinza aplicado e máscaras retiradas:







Decais:  Sempre utilizo maciantes, no caso o Micro Sol:










Enquanto decais vão secando, preparei as rodas e trens de pouso e a sonda revo:










Finalizando decais e colando as rodas:






Como o kit vem com apenas os casulos de foguetes como armas e deixa um par de ponto de estação de armas vazios, resolvi acrescentar um par de bombas MK-82, que fora largamente utilizadas na Guerra do Vietnam, adaptei de sobras de outros kits:







Infelizmente perdi algumas fotos da confecção das bombas e da aplicação de decais, as bombas estão mostradas á seguir nas fotos do kit finalizado.


Aplicação do Wash: Utilizei o da marca Tamiya com seu próprio diluente:





Infelizmente perdi as fotos do processo de aplicação do wash :(


20/09/2017
Em breve postarei a conclusão

Abs