sábado, 20 de outubro de 2012

Harrier GR.3 - Airfix - 1/72

Harrier GR.3 - RAF
Real Força Aérea Britânica



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Histórico:

O Hawker Siddeley Harrier, conhecida coloquialmente como "Jump Jet Harrier", foi desenvolvido na década de 1960  pelas empresas Hawker Siddeley e British Aerospace e formou a primeira geração da série de aviões Harrier. Foi a primeira geração de aeronaves de combate de reconhecimento e ataque com capacidade de pouso e decolagem  curta e vertical  (V/STOL) e a única verdadeiramente bem-sucedido projeto V/STOL dos muitos que surgiram na época.

O Harrier foi produzido diretamente dos protótipos Hawker Siddeley Kestrel após o cancelamento de um avião supersônico mais avançado, o Hawker Siddeley P.1154. A Royal Air Force (RAF) solicitou a versão GR.1 e depois de testados uma variante aperfeiçoada o Harrier Gr.3 no final dos anos 1960. Foi exportado para os Estados Unidos como o AV-8A, para uso pelo Corpo de Fuzileiros Navais (USMC), na década de 1970.

A RAF posicionou a maior parte de seus Harriers na Alemanha Ocidental para se defender contra uma potencial invasão da Europa Ocidental por parte da União Soviética, as habilidades únicas do Harrier da RAF permitia que os jatos de combate fossem dispersados para longe de suas bases aéreas vulneráveis. Podiam operar de pequenas estradas e clareiras.

O USMC (Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA)usaram e usam seus Harriers principalmente para apoio aéreo aproximado, operando a partir de navios de assalto anfíbio, e, se necessário, bases de operação principais.

Esquadrões equipados com o Harrier teve várias aplicações no exterior. A capacidade do Harrier para operar com o mínimo de instalações terrestres e pistas muito curtas permitiu que fosse usado em locais indisponíveis para outras aeronaves de asa fixa. O Harrier recebeu críticas por ter um alto índice de acidentes e, por um processo de manutenção demorado.

Na década de 1970 o British Aerospace Sea Harrier foi desenvolvido a partir do Harrier para uso pela Marinha Real Britânica como principal caça de defesa de frota. Os Sea Harrier e Harrier GR.3 lutaram na Guerra das Malvinas de 1982, em que a aeronave provou ser crucial e versátil. 

Os Sea Harriers se encarregavam da defesa aérea, combatendo caças e aeronaves de ataque das forças Argentinas , enquanto os Harriers GR.3 estavam focados no ataque ao solo e missões em apoio à força terrestre avanço britânico.


O Harrier também foi amplamente remodelado como os 8B Harrier AV-II ea British Aerospace Harrier II pela equipe do McDonnell Douglas ea British Aerospace. A família Harrier foi inovadora com seus motores Rolls-Royce Pegasus com bicos de vetorização de empuxo


 Originou  ou serviu de exemplo para outras aeronaves aeronave V/STOL similares como o contemporâneo Soviético Yakovlev Yak-38, bem como uma variante da Lockheed Martin F-35 Lightning II, que está atualmente em desenvolvimento.


A Versão GR3 foi utilizada somente pela RAF.  As demais versões foram empregadas além do Reino Unido pelos EUA , Espanha, Índia e Thailândia.



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Dados técnicos resumidos:

Vel Máxina:  1,176 km/h ao nível do mar
Raio de combate: 370 km
Teto Operacional:   15,600 m
Alcance: 3,425 km

Armamento: 

2 canhões ADEN de 30 mm
4 pontos para armas sob as asas e um ponto na linha central, podendo transportar somados 2,268 Kg de armamento ou equipamentos.
4x Podes lançadores de foguetes MATRA com munição Sneb de 68 mm
2x Misseis ar-ar AIM-9 Sidewinder e diversos tipos de bombas de emprego geral, teleguiadas e não teleguiadas.

Ou 2 tanques extra de combustível ou Pods de reconhecimento. 


O kit:

O kit utilizado nesse trabalho é da marca inglesa Airfix. No meu caso é um kit bem antigo, adquirido de segunda mão.

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Devido a idade os decais estavam bem degradados e a salvação foi a aplicação utilizando Micro Sol. A injeção do kit é no tradicional plástico cinza da Airfix anos 80, com rebarbas e peças que não se encaixam. Porém nada que estilete, massa Putty e paciència não resolvam.


Iniciei essa montagem em 2009 e só terminei 3 anos depois, devido a inúmeros imprevistos, como perda dos decais e depois os reencontrar, fechamento da empresa que fabricava as tintas que foram utilizadas inicialmente entre outros.

O padrão de pintura escolhido foi o utilizado na Guerra das Ilhas Falklands/Malvinas, nos tons cinza e verde padrão OTAN.

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O kit oferece decais para duas versões a escolhida e a da arte na caixa.

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Montagem:


Para quem conhece sabe que as árvores da Airfix antiga vinha todas em partes e espalhadas pela caixa, portanto só fotografei algumas peças:



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Aqui tive que usar um leve scratch para que o assento do piloto fica-se centralizado:



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Os encaixes são bem ruins, colei tudo com JET, mas mesmo assim ficaram essas fissuras, se assim podemos dizer, buracos onde foi utulizada muita massa putty:



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Assento centralizado e asas :


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Aplicação de massa Putty:



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Pintura e máscaramento:

Após a parte da lixa, o cinza foi feito com as extintas Easy Colors e não lembro a fórmula que utilizei :

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A máscara para o verde, foi utilizado o verde US Dark Green 70893 Model Color da Vallejo, não é exatamente a cor certa, mas na época da pintura eu só dispunha da mesma:

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Pods de foguetes:

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E como ficou:


Por enquanto é isso, estou terminando de colar os decais, que devido ao tempo estão muito frágeis, mas estou conseguindo aplica-los com sucesso, graças ao Micro Sol, amaciante de decais.

Assim que essa parte terminar, vou aplicar a técnica do Wash e aplicar verniz fosco. Nova atualização em breve.


26/10/2012 - Finalizado !!!

Garrier GR.3 finalizado, após aplicar o wash com tinta preta acrilica Vallejo, apliquei verniz fosco em spray da marca Acriléx.  Carreguei no wash, pois pesquisei em fotos da época do conflito nas Malvinas/Falklands, e os GR3 estava sempre bem sujos de fuligem e poeira empregnada com humidade devido ao clima da região. 

Algumas "sujeiras" foram feitas com lápis de maquiagem, como em alguns pontos do bordo de ataque das asas e bocal dos canhões, os lançadores de foguetes foram escurecidos com á técnica do drybush, fazendo com que fica-se na cor preta e com o fundo na cor Jet Exhaust da Model Master, que representa metal queimado por calor, optei por essa configuração de armamento, pois foi amplamente utilizado no apoio aproximado as tropas britânicas nesse conflito, atacando posições argentinas.

Seguem as imagens com o resultado final,  sou péssimo fotógrafo =(

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Espero que o trabalho tenha agradado, depois de tanto tempo parado na bancada.

Grato pelas visitas.

Abraços Fernando.

4 comentários:

  1. e ai Fernando beleza? parabéns pelo seu trabalho,sou plastimodelista ha pouco e queria saber se vc pode tirar uma dúvida sobre aplicação de verniz. Quero saber como faço a diluição do mesmo com o solvente e se esse não estraga os decais na aplicação dele e marca que vc usa, pois comprei um aqui da marca gato preto e não sei se serve para esse trabalho. obrigado e fico no aguardo..

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  2. E aê Pedrim tudo blz ?

    Obrigado pela visita, fico feliz que gostou dos meus trabalhos ;)

    Sobre verniz, eu uso dois tipos, o brilhante e o fosco (utilizado em aviação militar e militaria).

    O brilhante, eu faço uso da cêra líquida Brilho Fácil incolor, e aplico ela direto com o aerógrafo, aplico antes de aplicar os decais e depois para selar os mesmos.

    Já o verniz fosco, eu uso em Spray da marca Acriléx, não me adaptei aos vernizes líquidos como os da Corfix, Acriléx, Gato Preto e etc.

    Aprendi a usar o spray na distância certa e quantidade adequada, alguns não gostam, mas outros preferem.

    Geralmente quem os utiliza os dissolvem acredito eu com diluentes estilo ecosolv ou eco, mas não tenho certeza, e a proporção depende do tipo do verniz.

    Peço desculpas em não poder lhe sanar essa dúvida, pois realmente não utilizo essa técnica.

    Mas fico feliz que está começando neste hobby fantástico, e não desista, a cada dia nos aprimoramos, a cada trabalho melhoramos e aprendemos mais, e pode perguntar oque quiser sobre o hobby, que eu sabendo responder,o farei.

    Abraços

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  3. Muito obrigado Nilson.

    Esse deu um trabalhão hehehe, pretendo montar outros harriers em breve.

    valeu a visita.

    Abs

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